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FAQ

Perguntas Frequentes

  • Quais as outras etapas da RECONSTRUÇÃO DE MAMA? E quanto tempo deve-se aguardar entre uma cirurgia e outra?
    Após a primeira etapa de reconstrução outras cirurgias são previstas, pelo menos mais duas etapas: Simetrização e Reconstrução do CAM (Complexo Aréolo Mamilar ou bico-do-seio). Além destas, cirurgias de retoques no retalho, troca de próteses ou até mesmo reiniciar a reconstrução com outra técnica poderão ser necessárias. O ideal é ter um intervalo de 6 a 8 meses entre um procedimento cirúrgico e outro. O que pode variar de acordo com a evolução do caso.
  • Como é feito a reconstrução cirúrgica do CAM (complexo aréolo mamilar) ou bico do seio?
    A última etapa é a reconstrução da aréola e mamilo. São usados retalhinhos de pele local para fazer uma protuberância simulando o mamilo. O mamilo pode ser reconstruído também a partir de metade do mamilo contralateral, quando este é grande, ou de um pedaço do lóbulo da orelha ou do dedinho do pé. Ou até mesmo de material sintético implantado abaixo da pele. A aréola pode ser feita com enxerto de pele excedente da aréola contralateral, quando esta é demasiadamente grande. Ou pode ser feito enxerto da pele da virilha, ao lado da vulva.
  • Como é feita a MICROPIGMENTAÇÃO para aréola?
    Existe a opção de micropigmentação da aréola e mamilo. ​ Trata-se de um tipo de tatuagem superficial feita com um instrumento, o dermógrafo, para pigmentar o local da aréola e mamilo, é um procedimento estético. Como todo procedimento estético não é de cobertura do convênio de saúde ou do SUS. ​ Pode ser feito dos dois lados para igualar a coloração entre as aréolas. É um recurso que pode ser usado como refinamento de cor após 01 ano da reconstrução cirúrgica do CAM. Ou pode ser feito como único recurso de reconstrução do CAM, sem passar por cirurgia, porém só dá coloração, não é possível dar relevo do mamilo. ​ Recentemente está sendo usada técnica mista (cirúrgica e tatuagem), própria da autora (FERRER) ou outras técnicas, como a da CRUZ DE MALTA, em que é feito o mamilo cirurgicamente, sem prejudicar a pele em que será tatuada, sem deixar cicatrizes nesta pele. E posteriormente é realizado a micro pigmentação. Ambos sob anestesia local.
  • A mamoplastia do lado oposto à mama reconstruída tem cobertura do convênio?
    Sim. No Rol de Procedimentos estabelecido pela Resolução Normativa no. 211/2010, consta o procedimento “MASTOPLASTIA EM MAMA OPOSTA APÓS RECONSTRUÇÃO DA CONTRALATERAL EM CASOS DE LESÕES TRAUMÁTICAS OU TUMORES”.
  • O que é a adenomastectomia profilática ou mastectomia subcutânea? quando é indicada?
    A Adenomastectomia subcutânea consiste na retirada da glândula mamária, conservando os músculos peitorais e suas aponeuroses, pele e o complexo aréolopapilar. Sua filosofia inclui a Reconstrução Mamária Imediata. ​ É preciso deixar claro que a adenomastectomia tem sua indicação principal a patologia benigna, pois caso contrário deixa de ser profilático. ​ É uma estratégia cirúrgica com o intuito de reduzir o risco de câncer de mama, ou na doença benigna da mama. Sendo uma cirurgia profilática, ou preventiva, só tem sentido em doença benigna na mama que será operada.
  • Quais as doenças benignas da mama em que se indica a adenomastectomia?
    É indicada nas seguintes patologias: Mastopatia fibrocística: com grave mastodínia (dor nas mamas), o que atrapalha a relação entre casais e exige biópsias repetidas, com cicatrizes e irregularidades nas mamas; Galactoforite recidivante: pois também exige repetidas cirurgias, que nem sempre solucionam o problema da patologia inicial e deforma a mama, levando às alterações psicológicas e emocionais; História familiar positiva: avalia-se o número de parentes de 1ºgrau (mãe e irmãs) e a idade com a qual descobriram o câncer de mama, se antes da menopausa é mais preocupante; Ginecomastia verdadeira; Alguns tumores benignos da mama; Galactorréia persistente; Siliconomas com mastite; Gigantomastia e hipertrofia mamária juvenil; Lesões com potencial de malignização, como a papilomatose múltipla; Lesões pré-malígnas: nas quais só cabe uma conduta expectante e de prognóstico reservado, o que gera uma angústia e preocupação da paciente; Grupo seleto de Tumor Phylloides Malígno, por não produzir metástases pode ser tratado só com adenomastectomia; Na abordagem da mama sadia nos casos de carcinoma lobular in situ (CLIS) na mama contralateral, pois há risco de 10 a 17% de aparecer câncer na mama sadia;
  • Quando se indica a adenomastectomia profilática em mama oposta àquela que será retirada por causa de câncer?
    As indicações da adenomastectomia devem ser conscienciosas, tendo em vista suas complicações, assim como a insatisfação da paciente com o resultado final. São elas: Teste Oncogenético comprovando mutação dos genes BRCA1 e BRCA2; Neoplasia Lobular in situ (CLIS) na outra mama, que é um marcador de risco para o câncer de mama; Considera-se uma forte história familiar, com pelo menos duas parentes de 1ºgrau e com menos de 50 anos com câncer de mama.
  • A Adenomastectomia elimina totalmente o risco de ter câncer de mama?
    Não. Essa técnica não permite a eliminação completa do tecido mamário, restando tecido mamário microscópico no tecido celular subcutâneo e abaixo do CAM. Deixa um tecido mamário residual em torno de 10 a 20%, o que obviamente reduz o risco de ocorrência do câncer mamário no grupo de mulheres selecionadas como alto risco, além de facilitar o seguimento e detecção da doença.
  • Qual a eficácia das mastectomias redutoras de risco?
    Estudos apontam que com a adenomastectomia profilática houve uma redução de 90% do risco de desenvolver a doença e de 81 a 90% do risco de morrer por causa do câncer. ​ Os EUA tiveram um aumento de 150% na indicação deste procedimento entre 1998 a 2003. ​ Pacientes maiores que 60 anos não demonstraram benefício com essa abordagem. ​ Mas mulheres com menos de 50 anos com câncer de mama, estágios 1 e 2, receptor de estrógeno negativo obtiveram um ganho de 4,8% de sobrevida em 05 anos com a adenomastectomia contra-lateral, portanto podem se beneficiar. ​ Em pacientes entre 50 a 60 anos, receptor de estrógeno negativo, assim como mulheres jovens com receptor hormonal positivo permanecem com dados incertos quanto ao benefício. Devendo aguardar os resultados de estudos prospectivos em andamento.
  • Qual é o risco de Câncer de mama para as mulheres que tem o teste genético positivo?
    A mutação do gene BRCA1 e BRCA2 determina risco de desenvolver Câncer de mama de 56 a 87% ao longo da vida.
  • Qual é o risco de desenvolver câncer na outra mama quando se tem o diagnóstico de carcinoma Lobular in situ (CLIS)?
    O risco de desenvolver câncer na mama oposta após o diagnóstico de CLIS é de 7.1% em 10 anos, sendo maior quanto mais jovem a idade da paciente ao fazer o diagnóstico. ​ O CLIS é um marcador de risco de Câncer de mama.
  • Radiação pode levar ao Câncer de Mama?
    Sim. Quando a paciente foi submetida a Radioterapia torácica prévia antes dos 30 anos de idade tem um risco aumentado de Câncer de mama em 10% para cada Gray utilizado.
  • Quais os critérios para indicar quimioterapia no Câncer de mama?
    Axila comprometida com mais de 4 linfonodos aumentados (metástases); Tumor maior de 5cm; Pele comprometida pelo Câncer; Em cirurgia conservadora sempre; Tumor inflamatório
  • Quais são as cirurgias redutoras de risco para Câncer de mama?
    As cirurgias redutoras de risco têm o intuito de reduzir o risco de câncer de mama, a saber: Mastectomia total: é uma opção radical que deve ser oferecida de maneira multidisciplinar; Mastectomia com preservação de pele, também inclui a retirada do CAM; Adenomastectomia subcutânea; Salpingo-ooforectomia bilateral.
  • Como é feita a seleção de pacientes de risco?
    Com a pesquisa de gene BRCA, através do EXAME GENÉTICO e o acesso aos modelos matemáticos para o cálculo de risco tem apontado mulheres com chances elevadas de desenvolverem neoplasia. Técnicas para minimizar o risco são necessárias, entre elas, como a quimioprevenção e as cirurgias redutoras de risco, como a ADENOMASTECTOMIA ou MASTECTOMIA PROFILÁTICA.
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