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Orelha de Abano

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A orelha em abano (ou saliente ou protrusa) projeta-se excessivamente da superfície lateral da cabeça, esse problema pode provocar disfunções comportamentais e psicológicas derivadas de bullying, piadas e brincadeiras de mau gosto.  A cirurgia plástica reparadora é a melhor opção para esses pacientes, o ideal é que se faça essa correção ainda na infância. A orelha em abano é a mais comum de todos os defeitos congênitos da orelha.

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 A orelha em abano é definida em termos de distância e ângulos, assim o médico vai fazer a avaliação dos parâmetros anatômicos, para diagnosticar a orelha em abano, as estruturas que estão alteradas e planejar suas correções.

O que é orelha de abano?

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Qual é a Idade ideal para operar a orelha em abano?

Aos 03 anos de idade a orelha atinge 85% do tamanho adulto. Aos 7 anos de idade a orelha praticamente já teve o seu crescimento completo. Qualquer crescimento após pode ser considerado insignificante. Há algumas mudanças, tais como o comprimento do lóbulo, porém as alterações da estrutura cartilaginosa são desprezíveis.

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Assim, a otoplastia pode ser realizada a partir dos 3 anos, idealmente no período pré-escolar, de forma a evitar que a criança sofra trauma psicológico pela ridicularização dos colegas.

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Preferimos fixar a partir dos 07 anos de idade a melhor época para operar. Quando os problemas emocionais não atingiram seu clímax, devido ao bullying gerado no convívio social e escolar, assim ainda não gerou distúrbios emocionais e comportamentais. Além disso, aos 07 anos a criança já está mais crescida, conferindo menor risco cirúrgico, é mais colaborativa e entende melhor o tratamento.

Qual idade que mais frequentemente se opera a orelha em abano?
Adultos também são operados?

Estatisticamente, a maior porcentagem de cirurgias é realizada entre 5 e 15 anos de idade, diminuindo consequentemente com o passar dos anos.

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Mas nada impede que um adulto seja operado, quando não teve a oportunidade de operar a orelha quando criança e ainda se sente incomodado com seu aspecto.

Quais as formas de reconstrução?

É nesta fase da vida que a personalidade e vínculos afetivos e sociais estão em formação. É importante assegurar que a criança se desenvolva em um ambiente seguro e que possa encontrar aceitação.

Sobre a Dra. Katia Ferrer

Cirurgia Plástica em São José dos Campos - SP

Cirurgiã Plástica Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

Olá eu sou Katia dos Santos Ferrer Marini, médica com formação em Cirurgia Geral e especialização em Cirurgia Plástica. Minha jornada começou em Itajubá, onde me formei em Medicina, e prossegui para minha residência em Cirurgia Geral e posteriormente em Cirurgia Plástica. Desenvolvi expertise em subespecialidades como Reconstrução de Mama, Melanoma e Pé Diabético. Dediquei 18 anos ao serviço de Cirurgia Plástica Reparadora e Reconstrutora no Hospital Municipal de São José dos Campos.

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Hoje, atendo em minha clínica particular e diversos hospitais, oferecendo serviços de cirurgia reparadora e reconstrutora, cirurgia pós-bariátrica e estética. Meu compromisso é oferecer cuidados de alta qualidade a todos os meus pacientes, combinando minha ampla experiência profissional com uma abordagem centrada no paciente.

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Qual é o objetivo da cirurgia da orelha?

O objetivo é modificar a posição da orelha com o intuito de diminuir o aspecto da denominada “orelha de abano”, contribuindo assim para o bem-estar psicossocial do indivíduo e, principalmente, das crianças em idade escolar, devido aos comentários e/ou zombaria dos colegas. Todavia, nada impede que tal correção se faça em outras fases da vida.

 Não existe orelhas iguais entre um indivíduo e outro. Tanto que já foi proposto com forma de identificação. A assimetria entre as orelhas é de ocorrência frequente, embora nem sempre os pacientes percebam.

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O tratamento da orelha em abano parece ser um procedimento delicado que exige senso artístico e destreza. É um procedimento estético e ao mesmo tempo reconstrutivo, porque muitas vezes não basta corrigir as alterações da forma, sendo necessário e imprescindível criar novas estruturas valendo-se de recursos da cirurgia reconstrutora.

Quando a orelha em abano passa a ser fonte problema psicológico?

  • É muito importante considerar aspectos psicológicos do paciente e dos familiares. A cirurgia não deve ser realizada se o paciente não estiver preocupado com o problema. Frequentemente os pais estão ansiosos em corrigir o problema antes que a criança perceba. O cirurgião não pode deixar que a pressão dos pais interferisse na sua decisão, a criança deve ser ouvida e respeitada seu desejo de operar ou não.

  • A orelha em abano pode se tornar motivo de trauma psicológico, devido ao bullying, com agressões verbais, apedidos (Dumbo, açucareiro), agressões físicas e até mesmo ameaças de morte por parte de verdadeiras gangues dentro das Escolas.

  • Por isso a otoplastia além de ser um procedimento estético passa a ter conotação funcional. A fim de restabelecer a anatomia normal, fazer cessar o bullying, elevar a autoestima, prevenir ou tratar a retração social, o baixo desempenho escolar, insegurança e a depressão psíquica

Como é feita a cirurgia?

Em crianças a otoplastia requer sempre anestesia geral. Já em adultos ou adolescentes mais velhos e colaborativos pode ser realizada sob anestesia local ou local com sedação. O tempo de duração da cirurgia é em média de 1 hora quando bilateral e meia hora quando unilateral.
 

O período de internação pode variar de 12 a 24 horas se anestesia geral ou sedação. É ambulatorial se for com anestesia local. O corte é feito atrás da orelha, desta forma a cicatriz fica imperceptível.

Como é o pós-operatório?

Deve usar um curativo fofo de gaze e enfaixamento contensivo na cabeça. Moldes colocados ao final da cirurgia e podem ser substituídos por outros no 1ºPO, da mesma forma, feitos com gaze e nebacetin modelando o pavilhão auricular.

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A primeira troca de curativo deve se dar no dia seguinte para avaliação de possível hematoma. Quando o enfaixamento de crepon pode ser trocado por uma faixa de malha cirúrgica própria para otoplastia, uma faixa larga de malha que é presa atras da cabeça com velcro. O paciente segue usando essa faixa por 1 a 2 meses.

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Na primeira semana o paciente deve manter repouso com cabeça elevada e reta, dormir com dois a três travesseiros (semi-sentado) e com coxins a cada lado da cabeça para apoio da região temporal evitando deitar sobre a orelha.

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Os pontos são removidos com 7 a 10 dias. Repouso relativo por 4 meses deve ser guardado, principalmente evitando-se aglomerações de pessoas e esportes de contato, por exemplo vôlei, para evitar acidentes com trauma na orelha, e com isso possível recidiva.

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A dor no pós-operatório é bastante suportável; se houver, será reduzida com o uso de analgésicos.

Quando aparece o Resultado definitivo?

É variável, de pessoa para pessoa, no entanto, após 12 semanas já será possível fazer uma avaliação; todavia a alta completa se dará após seis meses, quando o(a) paciente será submetido(a) a exame e novo estudo fotográfico para controle de qualidade dos resultados.

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Em casos raros poderá ser indicado pequeno ajuste, também denominado retoque ou refinamento da cirurgia e ou da cicatriz (caso tenha tendência para formar quelóides).

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Lembrar sempre que um lado do corpo nunca é igual ao outro, assim, uma pequena assimetria é possível de ser observada, mesmo após a cirurgia, o que também ocorre com as pessoas que têm orelhas normais, já que não existe simetria absoluta na natureza.

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