
Prótese de Panturrilha


O objetivo desta cirurgia é aumentar o volume da panturrilha, através do implante de prótese específica para essa região. Deixando as panturrilhas mais grossas, mas somente na sua porção posterior e superior, onde justamente a prótese é posicionada. Para os casos de pernas finas na porção mais inferior, onde a prótese não atinge, pode ser associado lipoenxertia (enxerto de gordura) para conseguir um preenchimento desta porção e um degrade de refinamento estético.
Essa cirurgia está indicada para todos aqueles que estão incomodados com pernas finas e desejam pernas mais grossas e torneadas. Há casos de sequelas de trauma ou de Poliomielite, ou Paralisia infantil, em que a assimetria entre as pernas é muito grande, esses pacientes procuram para aumentar a perna comprometida, e assim conseguir uma melhor simetria.
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Informações importantes sobre o procedimento
É muito difícil conseguir a simetria perfeita entre as pernas, pois todos nós já temos alguma assimetria entre um lado e o outro do corpo, que as vezes não percebemos, até quando o cirurgião plástico aponta essas diferenças durante o exame físico ou o próprio paciente percebe após uma visão crítica, principalmente no pós operatório.
A escolha do tamanho do implante cabe exclusivamente ao cirurgião, que vai considerar o desejo do paciente, a necessidade de preenchimento, com a avaliação das medidas locais e principalmente, as condições de acomodação e elasticidade da pele local. O tamanho final não poderá ser definido com exatidão antes da cirurgia.
As cicatrizes existirão e se situarão nas pregas POSTERIORES do joelho. As cicatrizes são definitivas e seu aspecto final dependerá das características próprias da sua pele nestas regiões e do processo de cicatrização do próprio organismo. No início serão mais evidentes, normalmente melhorando com o decorrer do tempo. Em alguns casos poderá ocorrer a formação de queloide, cicatrizes alargadas e/ou cicatriz hipertrófica, comprometendo definitivamente seu aspecto. Este é um risco que ocorre em qualquer cirurgia, plástica ou não e, se você não pode aceitá-lo não deve se submeter a esta cirurgia.
SENSIBILIDADE e Contratura capsular: poderá haver alteração na sensibilidade da pele local. Isto porque as próteses de silicone, após sua colocação, são naturalmente envolvidas por uma cápsula, o que é uma reação normal do organismo à presença da prótese.
Em raros casos, esta cápsula se torna vigorosa o suficiente para endurecer as panturrilhas e até modificar o seu formato, ocasionando um formato antiestético, endurecido e, às vezes, doloroso. Este evento leva o nome de “contratura capsular”, podendo ser necessário realizar-se nova cirurgia, ou a troca de prótese e em alguns casos, até a retirada da prótese, provocando flacidez local.
TRAUMATISMO: na eventualidade de ocorrer um traumatismo violento sobre as próteses, é importante que seu médico avalie o aspecto das mesmas para verificar sua integridade. As próteses atuais contêm gel de alta coesividade e resistência, em razão do que, mesmo em casos de ruptura, apresentam menor difusão de silicone nos tecidos.
É necessária a troca das próteses?
Alguns médicos recomendam trocar as próteses (IMPLANTES) a cada 10 anos. Não há consenso ainda sobre esta necessidade, até o presente momento, mas, por precaução e cautela, o ideal é manter um exame anual, só trocando as próteses quando forem encontrados sinais de ruptura.
Informações sobre resultado e alta
DURAÇÃO DO RESULTADO: o novo formato das pernas não será para sempre, pois estará sujeito às mudanças que a idade provoca nos músculos e na pele. Ao longo dos anos poderão ser indicadas novas cirurgias, com ou sem troca das próteses, na tentativa de oferecer um resultado próximo ao obtido anteriormente.
Estes riscos, e outros, mencionados adiante, devem ser perfeitamente entendidos e aceitos antes de fazer a cirurgia.
ALTA COMPLETA: após 6 meses, será submetido(a) a nova consulta com tomada de fotos pós-operatórias e controle de qualidade dos resultados. Na ocasião, se necessário, poderão ser sugeridos pequenos refinamentos que possam colaborar com a melhora do resultado. Escolha com seu médico a época mais oportuna para estes pequenos procedimentos.
Riscos
Além dos riscos gerais de qualquer cirurgia, as cirurgias de aumento das panturrilhas com próteses
apresentam os seguintes riscos:
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Dor local moderada ou severa, precoce ou tardia e até mesmo crônica;
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Aumento e/ou forma insatisfatória (muito grande ou muito pequena);
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Próteses visíveis ou palpáveis;
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Perda de um ou mais pontos (deiscência) pelo esforço e tensão local e/ou infecção;
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Endurecimento e/ou deformação e/ou dor (contratura capsular) de uma ou ambas as pernas em qualquer época recente, tardia ou muito tardia, após a colocação das próteses;
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Infecção, exposição para fora da pele e perda da prótese (extrusão da prótese);
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Movimentação da(s) prótese(s) provocando forma insatisfatória da(s) panturrilha(s);
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Ruptura da prótese, durante ou após a cirurgia, com extravasamento de silicone, requerendo sua substituição;
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Assimetria de forma e/ou tamanho (diferença entre uma perna e outra) seja ela uma nova assimetria ou acentuação de uma assimetria já preexistente;
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Alterações na sensibilidade local, seja transitória ou definitiva, acúmulo de sangue ou líquido (hematoma e seroma) no local da prótese, requerendo drenagens no local ou reoperação precoce ou tardia;
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Manchas na pele local ou à distância (rush cutâneo);
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Eventual prejuízo e limitações para algumas práticas esportivas. O risco de problemas do tipo autoimune (artrite reumatoide, lúpus) não foi comprovado até o presente. O seu médico estará à sua disposição para explicar cada um destes riscos, e o que poderá ser feito caso estas situações infrequentes ocorram.
Riscos adicionais poderão vir a ser evidenciados pela pesquisa médica. Exame por ressonância magnética, 3 anos após a cirurgia e depois a cada 2 anos, é recomendável para detecção de rupturas e prevenção de suas consequências.
Caso você tenha animal de estimação em casa (cão ou gato), evite contato direto com eles nos primeiros 20 dias de pós-operatório e, em hipótese alguma, os deixe subir em seu leito. O contato com qualquer tipo de secreção (especialmente a saliva de cães e gatos) pode elevar o risco de contrair uma infecção com consequências potencialmente sérias.
Sobre a Dra. Katia Ferrer
Cirurgia Plástica em São José dos Campos - SP
Cirurgiã Plástica Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
Olá eu sou Katia dos Santos Ferrer Marini, médica com formação em Cirurgia Geral e especialização em Cirurgia Plástica. Minha jornada começou em Itajubá, onde me formei em Medicina, e prossegui para minha residência em Cirurgia Geral e posteriormente em Cirurgia Plástica. Desenvolvi expertise em subespecialidades como Reconstrução de Mama, Melanoma e Pé Diabético. Dediquei 18 anos ao serviço de Cirurgia Plástica Reparadora e Reconstrutora no Hospital Municipal de São José dos Campos.
Hoje, atendo em minha clínica particular e diversos hospitais, oferecendo serviços de cirurgia reparadora e reconstrutora, cirurgia pós-bariátrica e estética. Meu compromisso é oferecer cuidados de alta qualidade a todos os meus pacientes, combinando minha ampla experiência profissional com uma abordagem centrada no paciente.

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